sexta-feira, 6 de março de 2015

Desmistificar e sensibilizar,… para incluir

"A Epilepsia na ESCOLA, como proceder…"
No passado dia 25 de fevereiro, a Intervenção Precoce de Ourém, Promoveu e realizou, no auditório da Creche do Centro Social e Paroquial da Freixianda, uma ação de sensibilização subordinada ao tema "A Epilepsia na ESCOLA, como proceder…".
A iniciativa, que teve grande participação, fazia parte integrante de uma estratégia estabelecida no Plano Individual de Intervenção Precoce (PIIP) de uma das crianças/famílias, em programa na IP e nesse contexto, teve como destinatários os profissionais da estrutura (docentes e não docentes) e as famílias das crianças da Creche do Centro Social e Paroquial da Freixianda.
No programa constaram os seguintes painéis:
- Apresentação e breves considerações sobre a ELI de Ourém (educadora social Sofia Lopes, Crio, ELI de Ourém); 
- Aspetos clínicos sobre a Epilepsia (enfermeiro Eduardo Santos, Centro de Saúde de Ourém, ELI de Ourém); 
- Epilepsia e linguagem (terapeuta da fala Susana Lopes, Crio, ELI de Ourém); 
- Epilepsia e a Família (psicóloga Tânia Fernandes, Crio, ELI de Ourém);
O papel da "Escola" no âmbito da Epilepsia (educadora de infância Manuela Simões, Agrupamento de escolas Conde de Ourém, ELI de Ourém).
As diversas perspetivas, refletiram abordagens diferentes, sobre vários aspetos ligados à Epilepsia mas foram unânimes em querer alcançar, quatro importantes objetivos:
- Promover o conhecimento sobre a Epilepsia e os procedimentos mais adequados perante as crises epiléticas;
- Sensibilizar a comunidade educativa para aspetos decisivos relativamente à criança com epilepsia, potenciando a sua inclusão na "Escola";
- Promover a articulação, boa comunicação e a confiança entre todos os intervenientes no processo de intervenção (famílias, educadores e técnicos);
- Promover a ELI-Ourém como estrutura de aconselhamento/encaminhamento e medida de apoio precoce.
No final, todos foram unânimes em defender que procurar estar bem informado e adotar uma atitude positiva perante a doença, são as melhores opções para ajudar a criança com epilepsia.

Educadora da ELI de Ourém
Manuela Simões