quarta-feira, 24 de abril de 2024

Exposição de trabalhos do sistema circulatório!!

 Ao longo deste ano letivo, temos vindo a fazer várias maquetes dos sistemas do corpo humano.

Agora aprendemos as funções, características e morfologia do sistema circulatório, e por isso, elaboramos algumas maquetes para conseguir mostrar melhor a sua constituição por dentro e por fora.

Elas estão expostas na biblioteca da escola sede do nosso Agrupamento. Para as conseguirem ver e aprenderem um pouco mais sobre o nosso sistema circulatório passem por lá!!

 

Alunas do 6.º C






terça-feira, 23 de abril de 2024

Literacia Financeira - Participação no European Money Quizz

No dia 21 de março as alunas Beatriz Amaral e a Mariana Duarte da turma D do 8.º ano representaram a nossa escola na final Nacional do European Money Quizz 2024, promovida pela Associação Portuguesa de Bancos no âmbito do tema Literacia Financeira.

Este tema foi desenvolvido nas aulas de Cidadania e Desenvolvimento, mas também nas sessões "No Banco da minha Escola", dinamizadas pela Dra. Sílvia Alexandra Martins, em representação do Banco de Portugal.

Este ano, os subtemas “Planeamento e gestão do orçamento familiar”, “Sistema financeiro e produtos bancários e “Segurança online” foram repartidos por três sessões, em dezembro, fevereiro e abril, permitindo aos alunos ter uma melhor perspetiva da importância de saber gerir bem e com segurança valores de subsistência e de promoção de qualidade de vida.

Por exemplo, os alunos ficaram a compreender melhor o esforço feito pelos pais para atender às despesas do seu orçamento familiar e as prioridades a ter na hora de tomar decisões; muito importante também, foi entender que as poupanças e a sua valorização (investimento), são imprescindíveis para assegurar o futuro e para atender a imprevistos no presente - salvaguardados também com a existência de seguros-, bem como a segurança e a compreensão das condições nas transações de dinheiro, seja em instituições financeiras (bancárias ou outras), seja em simples compras online. Estar bem informado é a chave que nos protege!

Quanto às nossas representantes, estiveram bem nos kahoot realizados nas etapas de apuramento e da final nacional, apesar dos nervos nem sempre ajudarem a escolher rapidamente a resposta certa; mas para o ano prometem voltar a tentar e habilitar-se à final europeia em Bruxelas!

Sabe mais e pratica nos sites https://www.todoscontam.pt/pt-pt e https://www.ebf.eu/practice/ (kahoot em português ou na tua língua!)

Professoras Ana M. Rodrigues e Manuela Larangeira

CE Caridade recebe alunos franceses de Plessis-Trévis


Na manhã do dia 18 de abril o Centro Escolar da Caridade vestiu-se das cores da bandeira francesa para receber 24 alunos e 5 adultos vindos da região (“Departement”) do Vale do Marne, à qual pertence a cidade geminada com Ourém: Plessis - Trévise.
Os alunos do 3.e 4. anos, em representação de toda a escola, receberam os seus colegas franceses com um momento musical: “A história que um dia vais contar”, alusiva ao 25 de abril, de Pedro Dyonysyo, uma vez que comemoramos este mês os 50 anos da democracia. Oferecemos a todos um cravo, símbolo da revolução.
A “Caixa dos Sonhos” da banda ouriense “Banho-Maria”, foi outro dos temas cantado pelos nossos alunos.
Após o momento musical os colegas franceses brindaram-nos com uma apresentação sobre as suas regiões à qual se seguiu um lanche partilhado e um momento de convívio.
Durante a visita guiada, foram recebendo carinho dos nossos alunos e algumas recordações feitas em sala de aula.
No final, juntaram-se aos alunos do 3.ºB e puderam aprender e praticar vários jogos tradicionais portugueses. Antes das despedidas os alunos deixaram o registo da sua presença num painel coletivo alusivo aos dois países e levaram uma mão cheia de boas memórias.

 


sábado, 20 de abril de 2024

Aconteceu Magia na Biblioteca do Centro Escolar da Caridade!

 As quatro turmas do Jardim de Infância do Centro Escolar da Caridade, em sessões individuais, foram à Biblioteca Escolar ouvir contar a história “O Coelho Madrugada” de Sheila Black e, muito enternecidos descobririam que este, por ter um bom coração, foi o escolhido para substituir o velho coelho da Páscoa!

Por fim, foram surpreendidos com a mensagem do Coelho da Páscoa que revelou ter deixado os ovos de chocolate escondidos nas estantes dos livros! Que grande magia… e, entusiasmados lá foram à “caça do ovo”, com que se deliciaram!



“Dia sem telemóveis na escola”

 Reconhecendo a necessidade de alterar hábitos nas escolas relativamente à dinâmica dos intervalos escolares e com o intuito de melhorar o entretenimento e convívio saudável de crianças e adolescentes, promoveu-se no passado dia 13 de março o "Dia sem telemóveis na Escola".

Neste dia foram desenvolvidas várias atividades lúdicas nomeadamente jogos tradicionais onde se verificou uma adesão de toda a comunidade escolar.

As atividades propostas tiveram um grande impacto nos hábitos dos alunos. Conseguimos sensibilizá-los, de tal forma que, ainda hoje usufruem das atividades que foram propostas nesse dia, nomeadamente o “Jogo da Macaca, do Elástico, Saltar à Corda, das Latas…”

O testemunho de um grupo de alunos confirma:” com esse dia pudemos comunicar mais com os colegas das outras turmas e fizemos vários jogos que permanecem na escola até aos dias de hoje. A conclusão que tiramos é que esse dia foi mesmo sem telemóveis. Houve diversão! “








Leitura em vai e vem, na Biblioteca do Centro Escolar da Caridade

No dia 20 de março, as crianças da turma JI B, do Centro Escolar da Caridade, vieram à Biblioteca Escolar, como acontece com regularidade desde o início do ano letivo. Devolveram os livros, (empréstimo domiciliário) e, partilharam os respetivos registos elaborados em colaboração com as suas famílias. Nesta comunicação ativa, as crianças manifestaram conhecimento sobre o conteúdo do registo e, prazer na comunicação do seu saber sobre o livro que leram em família.

E, para dar as boas-vindas à Primavera, ouviram ler um pequeno poema alusivo ao tema: “Que linda é a Primavera” .

Dia Internacional da Matemática-Dia do PI

 No dia 14 de março celebrou-se o dia do PI. Na nossa Escola, tivemos a oportunidade de realizar várias atividades divertidas relacionadas com a matemática. Apresentámos alguns truques e magias matemáticas que pesquisámos com a ajuda da nossa professora. Tivemos ainda a visita de um professor e matemático, João Rino, com quem aprendemos truques, magias matemáticas e imensas coisas relacionadas com o infinito.

Toda a comunidade educativa mostrou muito interesse por todas as atividades. Nesse dia os intervalos foram bastante divertidos! Foi interessante ver a interação entre alunos e professores de todos os anos.

Gostamos muito deste dia porque não só aprendemos várias coisas como pudemos ensiná-las. 

A matemática é mesmo divertida!

        Alunos do 6.ºD






sexta-feira, 19 de abril de 2024

CE de Santa Teresa recebe alunos de Plessis-Trévise



Vinte sete alunos e nove adultos vindos da escola de Marbeu, Le Plessis- Trévise passaram a manhã do dia 18 de abril, no centro escolar de Santa Teresa.
Os alunos da turma B do 4º ano apresentaram o centro escolar e algumas das atividades que se realizaram este ano letivo, enquanto os visitantes disseram de onde vinham e mostraram imagens dos seus monumentos e locais mais significativos.
Seguiu-se um momento de dança, que foi possível graças à colaboração da escola de Dança Arabesque.
Após um lanche partilhado, equipas formadas por alunos franceses e portugueses disputaram jogos tradicionais e aproveitaram para se conhecerem melhor.
Este dia ficou registado com uma fotografia de grupo e, na hora da despedida, os visitantes receberam um porta-chaves feito pelos alunos do 4º ano B.
Foram momentos muito enriquecedores para todos.





terça-feira, 16 de abril de 2024

Hora do conto na Biblioteca Escolar do Centro Escolar da Caridade

 Integrado na semana da leitura 2024, as quatros turmas do Jardim de Infância do Centro da Caridade desfrutaram da atividade Hora do conto, dinamizada pela Biblioteca Municipal, no dia 18 de março. A história “O Geco que descobriu o eco”, de Rachel Bright e Jim Field, suscitou muito interesse e, tal como o Geco as crianças descobriram o que é o eco. No final participaram num momento musical, entoando o refrão da canção.

Bem hajam por este belo momento de interação e aprendizagem! 



Um dia em cheio no CST!

O dia 21 de março foi um dia diferente, mas em cheio para o 2.°A.

Celebramos o Dia da Árvore e o Dia Mundial da Síndrome de Down.

A professora e os meninos da turma aderiram com muito gosto à iniciativa "Lots of socks", cujo objetivo era calçar meias que não fossem o par uma da outra e usá-las durante o todo o dia! A iniciativa pretendia marcar o Dia Mundial da Síndrome de Down que se assinala a 21 de março, e transmitir a ideia de que “são as nossas diferenças que nos fazem fantásticos!

Muito engraçado, mas ao mesmo tempo motivo de reflexão e diálogo sobre o tema.

Mais tarde, e por ser também o Dia da Árvore, falamos sobre as árvores, a sua constituição e a sua importância. Vimos vídeos e plantamos uma azinheira, espécie autóctone da região, num terreno da escola.

Uma emoção e com a promessa dos meninos de cuidarem da sua arvorezinha! 

Prof. Carla Monteiro - CST2A

Palestra - "25 de Abril de 1974: Um marco Histórico

 No dia 12 de abril, na Biblioteca do AECO, foi dinamizada uma palestra pelo professor Miguel Monteiro Barros, presidente da Associação de Professores de História (APH) - "25 de Abril de 1974: Um marco Histórico", para as turmas C, D, A e E, do 9.º ano. Num tom de voz forte e agradável, o professor começou por falar dos tempos que antecederam o Estado Novo, fazendo um périplo pelo antes e depois do 25 de abril de 1974, não esquecendo os motivos para o golpe militar de 24 para 25 de abril, o verão quente de 1975 e a aprovação da Constituição de 1976, lei fundamental ainda em vigor. Houve tempo pelo meio de referir aspetos pertinentes que fazem toda a diferença para a atualidade. Por exemplo, as mulheres não serem autónomas, o seu nome constar no passaporte do marido, estarem quase excluídas da vida social, a medição obrigatória dos fatos de banho acima do joelho, os motoristas não poderem conduzir com as mangas arregaçadas, a corrupção... Hoje temos a ideia de que há uma corrupção imensa, que não existia antes. Existir existia, mas não era divulgada, conhecida. A censura e o respetivo lápis azul eram implacáveis com a publicação de tudo o que achavam indesejável para o regime.
Do muito que poderia escrever, saliento ainda o orgulho que tive na participação dos alunos. Houve alunos que souberam responder bem às questões colocadas. E hoje aprenderam mais sobre um período riquíssimo da História no geral e da História de Portugal, em particular.

Telma Gonçalves

 

sábado, 13 de abril de 2024

Teatro - “DEIXEMOS O SEXO EM PAZ”


No âmbito da III Semana da Educação, organizada pelo Município, os alunos do 9.ºano foram convidados a assistir, juntamente com alunos do Secundário, à peça de teatro “DEIXEMOS O SEXO EM PAZ”, da Companhia de Teatro Maria Paulos. Foi um espetáculo exibido no Pavilhão Multiusos da Escola Secundária.

Não havia qualquer cenário, nem luzes, apenas uma atriz que encheu o palco com os seus gestos e palavras. Lembremo-nos que falar de sexo, sobretudo em determinados contextos, não é tarefa fácil. E uma peça de teatro, cujo tema central é o sexo, é um desafio, não só para quem cria, quem organiza, mas também para quem vai assistir. É que abordar um tema tão íntimo e pessoal, e com muitos constrangimentos de formação, de educação e de feição social é, deveras, desafiador e delicado. A atriz aborda os temas de uma forma frontal, pedagógica e, atrevo-me a dizer, lúdica. Começa com uma breve história da sexualidade, desde Adão e Eva até aos dias de hoje, e muito na forma como o sexo era e é abordado pela sociedade. Acrescenta a parte da educação por parte da família e, depois, pela escola,implicando a sexualidade feminina e masculina numa dimensão ímpar e alargada.

No final, termina de forma épica, com uma mensagem de que nas relações, mais importante do que o sexo, são os sentimentos, isto é, é o amor que une aspessoas. E como em tudo na vida, aprendemos a amar o outro.

Resta agradecer ao Município o convite enviado e à Escola Secundária de Ourém por nos receber de forma tão calorosa.

Telma Goncalves

Visita de estudo ao Pavilhão do Conhecimento e ao Centro Cultural de Belém


26 de março foi o dia tão esperado da visita de estudo a Lisboa com os alunos do 9.º ano, que contou com uma organização muito atribulada. Estava tudo preparado para o dia 25 de março: da parte da manhã, Assembleia da República; da parte da tarde, Museu da Eletricidade/MAAT. O entusiasmo era muito, pois podiam visitar e passear pelo baluarte da nossa democracia. O espaço não é de todo desconhecido, pois diariamente surgem nos nossos ecrãs da televisão. Mas uma coisa são as imagens da televisão e outra é ver  in loco, estar no local: sentar no lugar dos nossos deputados. Infelizmente, a vida política atual obrigou ao cancelamento da visita de estudo e pensar em alternativas. As instituições com agenda disponível para receber 103 alunos foram o Pavilhão do Conhecimento e o CCB. No Pavilhão do Conhecimento, os alunos percorreram e exploraram a "Sala do Explora", onde é possível experimentar o mundo da Física, nas suas muitas vertentes. No segundo momento, foi possível realizarem uma viagem pelo Espaço, aquele mundo longínquo, desconhecido, inacessível ao comum dos mortais - "Missão Espaço". Aqui havia equipamento que permitiam vivenciar as experiências de treino espacial, nomeadamente o equilíbrio, a resistência, a caminhada na lua, a turbulência num giroscópio... Aprendemos que o Espaço afinal tem repercussões no nosso quotidiano: há tecnologias que utilizamos que foram desenvolvidas no âmbito da exploração espacial, nomeadamente os filtros de água, o aspirador sem fios, o termómetro infravermelho... Há também produtos ou serviços comerciais - os spin-offs - que permitem o desenvolvimento de áreas como a saúde, a energia, o ambiente. Até nas nossas casas temos spin-offs, como por exemplo, os pacotes de batatas fritas que utilizam uma tecnologia espacial de embalagem para não se despedaçarem, câmara do telemóvel, painéis solares, etc.

À tarde, foi a vez de embarcarem numa viagem pela arte moderna: "Do primeiro modernismo às novas vanguardas do século XX". A arte é um tema nem sempre valorizado pelos currículos, mas é um mundo que reflete a sociedade, a maneira de ser e sentir do Homem ao longo do tempo. A arte é conhecimento. E o século XX e XXI é riquíssimo em artistas e estilos artísticos. Os alunos puderam ver in loco pinturas de Picasso, Mondrian e Francis Bacon. Nem todos gostaram, mas viram.

Ainda houve tempo para visitar a muito antiga fábrica dos "Pastéis de Belém".

Finalmente, o dia foi de chuva e frio, mas valeu a pena.

Telma Gonçalves

quarta-feira, 10 de abril de 2024

Concurso Concelhio de Leitura - Fase Municipal


Parabéns a todos os participantes e, especialmente, aos alunos do Agrupamento de Escolas Conde de Ourém pelos excelentes resultados, dos quais destacamos:
1º ciclo:
1º lugar - Matilde Antunes Ribeiro (CEST)
2º ciclo:
1º lugar - Matilde Lopes Costa (EB23 IV Conde de Ourém)
3º ciclo:
1º lugar - Leonor Miguel Silva (EB23 IV Conde de Ourém)
2º lugar - Maria Neves Pereira (EB23 IV Conde de Ourém)






terça-feira, 2 de abril de 2024

Assembleia Jovem de Ourém - AJO 2024

MERECÍAMOS, MERECÍAMOS, MERECÍAMOS


Concluiu-se mais um projeto do AJO 2024, no âmbito das comemorações dos 50 anos do 25 de Abril, como não podia deixar de ser este ano. A nossa prestação foi exemplar. A qualidade de trabalho apresentado, do que se denomina por arte urbana, foi uma escultura que representa uma prisão a ser quebrada por uma estátua de um soldado de Abril. Teve uma defesa brilhante, sólida e em particular nas características que envolviam o projecto e nas mais-valias materiais e de mensagem. O QR Code remetia-nos para um documentário notável dos principais momentos do 25 de Abril, desde as canções senha, até ao desenvolvimento da Revolução, sistematizada pelos 3D da Revolução: Democratizar, Desenvolver, Descolonizar; valorizadas por entrevistas de quem viveu a Revolução (antes, durante e depois). Com o seu testemunho, aspetos e vivências dos acontecimentos, proporcionou-se uma perspetiva da importância do 25 de Abril, como bem demonstra a entrevista ao Presidente da AJO, engenheiro João Moura. Ao longo da sessão, as alunas foram ao nível da análise e críticas insuperáveis. No trabalho de pesquisa apresentado no documentário, revelaram um rigor histórico e uma abrangência pelos aspetos focados que nenhum projeto alcançou ou sequer se aproximou. A envolvência de todas as alunas (5) de forma coordenada e rigorosa revelou ao nível da apresentação e capacidade de trabalho inigualável, pelo que não nos contentamos com o injusto 2.º lugar. Sabemos que é deixado ao critério dos alunos de outras escolas o direito de se manifestarem, de votarem, mas por tacitismo, ou por déficit de conhecimentos do que está em análise, não valorizam um projeto que claramente merecia ser vencedor: o nosso, 4.º Conde de Ourém. As nossas alunas (parabéns às meninas) foram inexcedíveis na disponibilidade, na capacidade de trabalho, preparação e apresentação do projeto. A avaliação dos projetos correspondia a 5 itens que ninguém nos superou, a sessão está gravada. As nossas alunas estiveram imaculadas no tratamento de todos os critérios. Na análise e espírito crítico (trabalho de casa), questionaram todos os projetos e fizeram comentários críticos em relação a três deles, o que levou o presidente da mesa a tecer elogios a terem feito o trabalho de casa, como o trabalho de pesquisa, outro critério, evidenciado no documentário. Foram originais, outro critério, levando todos os colegas a manifestarem-se pela apreciação de dois tipos de esculturas, que para elas faziam sentido. A exequibilidade do projeto foi a toda a prova, já que teve a retaguarda de um profissional do sector (escultor e professor de arte) que garantiu as mais-valias e os aspetos económicos salvaguardados. A apresentação foi segura, coordenada, recorrendo aos meios informáticos que valorizaram o trabalho. Perdemos por um voto, para uma estátua com uma rapariga de cabelos ao vento, com um livro nas mãos, a ler um poema. As outras escolas apresentaram: festival de talentos, festival de sopas, fogo-de-artifício, distribuição de cravos sintéticos por via aérea ou festivais de música com cantores locais. Não é mau perder, é o sentido de injustiça, o impacto da frustração junto dos alunos. O trabalho sério e árduo de muitas horas não compensa, foi relegado para outro lugar que não a vitória, bem visível, na fotografia subjetiva, porque emocional, no final da sua prestação, uma euforia, sorrisos de que já ganhamos, correu bem, estivemos bem, não houve falhas, o trabalho compensa. Os adversários uma ovação contida, desanimada de quem obviamente pensa "já perdemos", não temos hipótese contra uma apresentação e qualidade de um projeto desta natureza.

Dois últimos reparos: a necessidade de rever a avaliação, para evitar aquilo que tem sido no dizer da organização, o seu grande “calcanhar de Aquiles”; não deixar a avaliação sujeita a tacitismos, que levou a ganhar o projeto, no ano passado, no dizer de todos o mais frágil, ou ainda cumulativamente, déficit de maturidade e de conhecimentos para avaliar, como acontece com alunos do 7.º ano. Ou ainda deixarmos nas mãos de alunos que têm natural desejo de vencer, votar num projeto mais forte, mas que os impede de ganhar. Daí a necessidade de avançarmos para formas de avaliação mais justas e isentas, que podem partir dos 5 critérios já a funcionar, mas que sejam verificados por personalidades com capacidade e idoneidade reconhecidas.

Por último, um Bravo merecido às nossas participantes: Érica Rodrigues, Adriana Reis, Eva Assunção, Maria Manso, Maria Pereira e Mécia Pereira; porque foram brilhantes.

Telma Gonçalves e Telmo Mendes